quinta-feira, 21 de julho de 2016

O pavor natural de Jesus na noite de quinta-feira.





Jesus, naquele momento, no Jardim das Oliveiras, sentindo-se só, pois seus amigos dormiam pesado pelas longas caminhadas, a despeito de tudo, por seu grande heroísmo, mesmo estando a agitar-se naquele corpo tomado pelo pânico, mesmo estando a viver aquele amargo pesadelo à espera do insólito, mesmo tendo sido tomado por um terror e tensão tão intensos, a ponto de sentir as suas entranhas contorcerem-se como a dar apertado um nó, da sua boca amarga sumir a saliva, as suas pernas fraquejarem por causa das vertigens causadas por intensos calafrios que pareciam originar-se do âmago dos seus ossos, que faziam a sua fronte e as suas roupas molharem de frio suor e depois de sangue, não fugiu do suplício iminente.  Ao contrário, num esforço humano, quase sobrenatural, ofereceu-se por inteiro àquele sacrifício brutal, demonstrando coragem maior que a dos grandes mártires da Terra! 


Por tudo o colocado acima, entende-se que Jesus se apavorou pelo sofrimento que teria de passar, terríveis, pois seria agravado, ainda mais, pois no momento do suplício, todos os pecados do mundo pesariam consideravelmente nas costas de dele.

Eu, Waldecy Antonio Simões, internauta ativo na propagação da Palavra de Deus, pertenço a uma das 398 congregações pelo mundo que santificam o sábado como o Dia do Senhor, portanto somos os remanescentes que não aceitaram a subserviência aos papas romanos de tantos erros, servos de Satanás. Siga o Link::

http://gospel-semeadores-da.forumeiros.com/t12521-todas-as-igrejas-que-guardam-o-sabado. 

“Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo”. Romanos 9:27

Cristo veio para nos mostrar, claramente, como devemos percorrer o caminho que conduz frente à Glória de Deus. Ao trilhar ele mesmo esse caminho, do modo como viveu e da forma como morreu, Cristo foi muitíssimo mais que um grande herói

 Tentemos entender o que Jesus, homem também nascido de mulher, necessariamente colocado na Terra menor que os anjos de Deus (Hebreus 2:9) passou na noite que antecedeu o seu Grande Sacrifício do Cordeiro de Deus.  Antes, Jesus já havia profetizado o seu próprio holocausto.


 “Tendo Jesus falado essas coisas, levantou os olhos ao Céu e clamou:  Pai, é chegada a hora. Glorifica a teu Filho para que o Filho glorifique a ti, assim como conferiste ao Filho toda a autoridade sobre toda a carne, afim de que ele conceda a vida eterna a todos os que lhe deste”.  João, 17.1.

 Um pouco antes, Jesus tinha consolado seus amigos e a nós todos cristãos por herança natural, que se tornou a Grande Promessa de Jesus Cristo:

 “Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus, credes, também, em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu não lhes teria dito. Pois vou preparar-vos um lugar. E quando eu for e vos preparar um lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde estou, estejais vós, também”. 

Jesus, no Evangelho de João 14:1.a 3, que por sinal nos revela que somente no Grande Dia de Sua Volta nos conduzirá ao Reino de Deus, e até lá estaremos descansando, dormindo, segundo 1 Tessalonicenses 4:13 e 1 Coríntios 15:51.

 Ao final de sua cansativa jornada diária  -- na qual, andando, realizava as suas prodigiosas obras em meio ao povo  --  repousando na tranquilidade do Jardim das Oliveiras, induzido pelo silêncio reinante,  conhecedor do futuro, passou a meditar sobre o que sempre certamente o atormentara por toda a sua vida enquanto na Terra.  Passou a meditar sobre o momento da entrega de seu corpo ao terrível suplicio dos impiedosos para que se cumprissem as predições dos grandes profetas e as dele próprio, pois ele realmente falava por Deus. Na Verdade era a Voz de Deus.

 É fácil presumir-se que, naquele dia, também nos anteriores, procurara não pensar no que viria, mas ali, naquele momento, só, em meio às árvores e rochedos - pois seus amigos dormiam o sono do cansaço pelas longas caminhadas -, não havia como desviar os seus pensamentos do horror, bem próximo de acontecer e, por isso, foi tomado por sobressaltos, porque, por sua alta santidade, mas com corpo de homem, de algum modo, como num filme, passou a ver cada detalhe do atroz suplício que o dia seguinte o torturaria de forma terrível.

 Contrastando com o ambiente calmo e silencioso da noite, o Mestre vivia um pesadelo atroz. Confirmando Isaías, viu o seu corpo comum, qual um bode expiatório, receber o violentíssimo impacto do peso de todos os pecados do mundo, para que, por aquele iminente sacrifício ao qual estava destinado, abrisse os portais do céu -- fechado desde Adão e Eva -- a todos os que cressem nele, o Verbo de Deus, na Consumação dos Séculos.  Por perceber que chegara a sua hora e por saber exatamente o que teria de passar, em cada detalhe, o seu suplício maior havia começado naquele momento que deveria ser de descanso merecido, e se estenderia até as últimas horas da tarde do dia seguinte, quando finalmente clamaria alto: Está Consumado!

 “O Senhor fez cair sobre ele o castigo das faltas de todos nós...”. Isaías 56:3

 Conforme Marcos, tomado de extrema angústia, sentiu que no mínimo necessitava de apoio, de companhia, de solidariedade, porque, talvez, o calor humano da presença de seus amigos das peregrinações diárias pudesse diminuir o temor com que fora tomado. Assim, naturalmente, rogou a eles para que permanecessem acordados, para que ficassem junto dele naquela noite.

 “A minha alma está numa tristeza mortal;  ficai aqui e vigiai comigo” ·       Natural angústia de Jesus, em Marcos, 14.34.

 Todavia, o sono das longas caminhadas havia vencido a lealdade de seus amigos que, afinal, sonolentos, não entenderam que naquele pedido do seu amado Mestre havia um clamor desesperado.  Jesus sabia a que veio, entretanto, chegada a hora da resolução final, da dolorosa entrega a que estava predestinado, invadiu-o o natural desespero dos condenados ao suplício, bem como, também, porque, sabia que os traidores que haviam tramado a sua morte nos bastidores do templo, judeus como ele, estavam próximos de acusá-lo injustamente num julgamento iníquo, de cartas marcadas, como havia profetizado Isaías (Isaías, 53).

 Jesus sabia que a morte na cruz, por ser lenta e dolorosa, além da desonra, era a pena mais terrível que podia ser aplicada, publicamente, a um homem. Jesus sabia que seu sofrimento seria agravado pelas mãos de seus torturadores, antes ainda do suplício final, pois seria espancado, chicoteado e teria a cabeça dilacerada pela coroa de espinhos. E. assim, conforme Marcos, o homem Jesus levantou-se, deu alguns passos e, hesitante, irresoluto, cambaleante, prostrou-se ao chão, na ilusão de que o terror que se lhe apresentava não passava de um insensato pesadelo e logo acordaria:

“E tomou consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, e começou a ter pavor, e a angustiar-se.  E disse-lhes: A minha alma está profundamente triste até a morte; ficai aqui, e vigiai.

E, tendo ido um pouco mais adiante, prostrou-se em terra; e orou para que, se fosse possível, passasse dele aquela hora.  E disse: Aba, Pai, todas as coisas te são possíveis; afasta de mim este cálice; não seja, porém, o que eu quero, mas o que tu queres”.  Marcos 14:33-36

 O Mestre sabia que não estava necessariamente obrigado pelo Pai a entregar-se ao insólito martírio, no entanto, ciente de sua imensa responsabilidade para legitimar os oráculos do Criador aos profetas, por amor àqueles a que veio, por amor e respeito ao Pai, a qualquer custo teria de completar a sua Grande Missão, agora na sua parte mais importante, a final, a decisiva, se bem que, também, a mais terrível. Afinal, foi para isso que havia ingressado em Jerusalém com a clara intenção de se entregar aos poderes mundanos. 

Contudo, com o natural medo do imenso peso das iniquidades do mundo que em breve se transformariam em brutal tormento pelas mãos maldosas dos seus torturadores, agravado pela certeza de que naquele momento crucial nem com o apoio dos seus amigos poderia contar, com  voz vacilante, carregada de emoção, como que a pedir socorro quase desesperado, clamou ao Pai, talvez até tentando se enganar: 

 “Aba!”   “Ó Pai!”,  suplicava-lhe ele.  “Tudo te é possível;  afasta de mim este cálice!”.

 Porém, altruísta ao extremo, na sua inefável nobreza, coragem, fidelidade, determinação e graças à sua espiritualidade superior, adquiridas numa vida absolutamente exemplar, na sua alta santidade provinda do Espírito Santo de Deus, completou: 

 “Contudo, Pai, não se faça o que eu quero, mas, sim,  o que tu queres”.

 E, conforme a verdade em Lucas, o Pai compadecido da dor e do desespero do Filho (pois a espera da tortura também é um suplício), enviou um anjo do céu para confortá-lo!

 “Ele entrou em agonia, e orava com mais insistência, e seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra.  Desespero do homem Jesus, em  Lucas  22:44, colocado por Deus Pai na Terra menor que os anjos do Reino de Deus.

 Jesus fora um consolador sob todos os aspectos possíveis, pois viveu e morreu pelos semelhantes, mas no momento em que muito necessitou ser consolado, nem com seus amigos mais chegados pôde contar.  Ele veio à Terra pelo homem. Muito amou, consolou e curou, mas foi preciso vir um anjo do céu para confortá-lo, pois bem sabia dos horrores que o esperava. 

Até no iminente julgamento que se daria no dia seguinte, nenhum ser da Terra se apresentaria para testemunhar a favor dele, nem mesmo aqueles a quem havia curado de graves enfermidades e nem mesmo aqueles aos quais havia ressuscitado, tudo por medo dos carniceiros romanos. Até mesmo Pedro, seu grande amigo que antes havia afirmado categoricamente que morreria por ele, por medo de também cair nas mãos dos romanos invasores, se negaria a testemunhar a favor dele.  No Gólgota, só um dos seus doze apóstolos teve a ousadia de estar com ele na hora do suplício final e, por curiosidade, apenas ele não foi supliciado e ainda viveu o suficiente para escrever o Apocalipse, um dos livros mais importantes da Bíblia.

 Mas, naquele momento, no Jardim das Oliveiras, a despeito de tudo isso, por seu grande heroísmo, mesmo estando a agitar-se naquele corpo tomado pelo pânico, mesmo estando a viver aquele amargo pesadelo à espera do insólito, mesmo tendo sido tomado por um terror e tensão tão intensos, a ponto de sentir as suas entranhas contorcerem-se como a dar apertado um nó, da sua boca amarga sumir a saliva, as suas pernas fraquejarem por causa das vertigens causadas por intensos calafrios que pareciam originar-se do âmago dos seus ossos, que faziam a sua fronte e as suas roupas molharem de frio suor, não fugiu do suplício iminente.  Ao contrário, ofereceu-se por inteiro àquele sacrifício brutal, demonstrando coragem maior que a dos grandes mártires da Terra! 

 Muitos homens e mulheres, muitos deles inocentes, foram barbaramente supliciados, alguns até de forma inconcebível, todavia, só aconteceu, porque antes foram imobilizados de alguma forma para que não fugissem, mas diferentemente aconteceu com Jesus: ele conhecia cada detalhe do horror que viveria, mas por amor aos seus amigos presentes e futuros, voluntariamente, se bem que absolutamente inocente, aceitou passar por aquelas longas horas de agonia que pareceria uma eternidade, e de alto vexame, pois até despiram-no. 

Então, obediente ao Pai, com extremo mérito, com incrível energia e com fibra insuperável, aceitou o beijo da identificação, presente do amigo da onça, o seu ex-discípulo e mansamente caminhou na direção dos carrascos, disposto a consumar   a  sua Grande Missão. Os pés que o levaram a tantos povoados; as mãos que tanto abençoaram, que a tantos curaram, afagaram e até ressuscitaram, no dia seguinte seriam dilacerados por causa da inveja e do ódio dos homens.

 “E como um cordeiro foi conduzido ao matadouro...  Ele não abriu a boca...”. Atos 8:32  e Isaías 53:7

 Como não poderia deixar de ser, para legitimar, ainda mais, o Grande Sacrifício do Cordeiro de Deus e, para demonstrar, também, a suprema importância do grandioso e inefável gesto do Filho, no momento de sua morte, o Pai manifestou-se de forma também fenomenal, estrondosa e surpreendente, pois além de o Véu do Templo de Salomão rasgar-se de cima abaixo, interferiu ruidosamente com a natureza toda, como se ela protestasse pelo sofrimento que o Filho teve de passar, ao contrário da ressurreição de Jesus, pois essa manifestação se resumiu num tremor de terra.

 E eis que o véu do templo se rasgou, de alto a baixo, a Terra tremeu, fenderam-se as rochas. Os sepulcros se abriram e os corpos de muitos justos ressuscitaram...”  Revelações do Espírito Santo de Deus, em Mateus,  27.51.


Segundo o Evangelho em Hebreus, necessariamente Jesus foi colocado na Terra por Deus Pai MENOR QUE OS ANJOS, pois jamais Deus poderia passar por tanto sofrimento:

“Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos".

Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e mediante quem tudo existe, trazendo muitos filhos à glória, consagrasse pelas aflições o príncipe da salvação deles”.   Hebreus 2:9 e10

Jesus foi colocado na Terra menor que os anjos, pois se tivesse vindo  como Deus:

1)    Deus jamais, mas jamais mesmo poderia ter ficado apavorado ante ao sofrimento (Marcos 14:32-36).

2)    Deus jamais poderia ter nascido do ventre de uma mulher, sua criação.

3)    Ninguém jamais poderia ter tentado a Deus no deserto.

4)    Deus jamais poderia ter sido preso pelos homens.

5)    Ninguém jamais poderia ter julgado Deus, ainda assim num falso julgamento.

6)    Ninguém poderia ter escarnecido Deus.

7)    Ninguém jamais poderia ter esbofeteado Deus.

8)    Ninguém jamais poderia ter espancado Deus.

9)    Ninguém jamais poderia ter cuspido em Deus.

10) Ninguém jamais poderia ter coroado Deus com espinhos e sangue.

11) Ninguém jamais poderia ter chicoteado Deus.

12) Ninguém jamais teria injuriado Deus.

13) Deus não teria necessitado que o ajudassem a carregar a pesada cruz.


14) Ninguém jamais poderia ter crucificado Deus.

15) Ninguém jamais poderia ter rasgado o lado de Jesus com uma lança.

16) Deus jamais poderia ter falecido em decorrência de sofrimentos.

17) Ninguém jamais poderia ter sepultado Deus

18) Deus jamais poderia ter ressuscitado, pois não pode morrer.

Para conseguir o imenso e inefável feito de cumprir a Grande Missão, o Messias de Deus teria, obrigatoriamente de ter-se colocado abaixo da grandiosidade dos anjos, ou seja, rebaixando-se a um simples mortal carnal, pois Deus e anjos não têm como sofrer, mas depois de cumprida a sua grande missão, hoje a história é outra: Jesus é superior aos anjos de Deus. Vejamos:

Detalhes em meu blog:


 “Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas, tendo-se tornado tão superior aos anjos quanto herdou mais excelente nome do que eles”.  Hebreus 1:3.

A despeito de ser jovem, quando acontece a explosão sexual, o natural chamado à fêmea, Jesus Cristo castrou-se mentalmente, pois além de renegar outros prazeres da vida, renegou até os sexuais e, fiel ao celibato auto-imposto, permaneceu imaculado.  Com esses dificultosos exemplos, quis deixar cristalino que aquele que se esforçar, permanentemente, por viver sua particular cruz apenas nesse ínfimo tempo matéria, lapso fugaz, receberá os louros da glória de residir eternamente com ele, num reino de felicidade completa, no Reino das Luzes de Deus. Para deixar, bem claro a extrema importância de viver-se essa cruz, Cristo viveu-a até o seu último instante e, conforme os mistérios do Pai, de forma bastante dolorosa, por isso tudo foi muito mais que um grande herói!

 Nenhum atleta será coroado se não tiver lutado segundo as regras”.          Condições do Espírito Santo de Deus, em I Timóteo 2:5.    O atleta poderá derrapar, cair, mas se não se levantar depressa e tomar mais cuidado, não vencerá!

Mas para entender o porquê de quase todos os apóstolos de Jesus o terem abandonado na hora que mais necessitava do apoio de seus amigos que viveram três anos com ele e testemunharam prodígios fenomenais, isso aconteceu porque os apóstolos ainda não haviam recebido as línguas de fogo do Paráclito que acabaria com todos os temores do homem e das perversidades do mundo.

Outra causa aconteceu porque não entendiam como o Jesus que tantos milagres fizera, que andara sobre as águas, que com um gesto fez parar uma tempestade, que havia ressuscitado até um morto de quatro dias.


Na sua pequenez, os apóstolos sentiram que aquele seu amigo Jesus que estava sendo brutalmente humilhado, ultrajado, esbofeteado, cuspido, pisoteado, chutado, escarnecido, sangrado pelas lanças dos seus algozes e despojado de tudo: da honra, das vestes, de seu sangue e até de sua vida, era tão pequeno quanto qualquer injustiçado pela impiedade dos “grandes”.  Naquele momento, extremamente aturdidos, sentiram que o Império Romano era muito mais poderoso, dominador e majestoso do que imaginavam, porque até o seu  magnífico Mestre, antes, invencível, mostrava-se impotente contra o domínio dos fortes, e que os saduceus,  os fariseus e os príncipes dos sacerdotes, finalmente, o haviam vencido, porque ali, acorrentado, com partes do corpo em carne viva pela agressão dos chicotes, e com o semblante lívido pela dor, nem forças tinha para reagir!  Aquele Jesus, antes, vencedor, que fez até cessar tempestades a um sinal com as mãos, que se dizia Filho do Pai, estava sendo incompreensivelmente derrotado com alta desonra e humilhação!  

Seu Mestre, de extremo carisma e magnetismo, pelo qual haviam abandonado tudo -- porque havia legitimado a sua Mensagem Nova com impressionantes prodígios --, que andara sobre as águas como se fosse terra firme, que interferira na natureza como se fosse o criador dela, que ressuscitara mortos, e um deles até em estado de decomposição; que mostrara, por um minuto, um pouco do esplendor do céu ao fazer-se resplandecer de brancura intensamente iluminada perante seus discípulos, mas, ali, incompreensivelmente, demonstrava completa impotência de um derrotado. Se não conseguia salvar nem a si mesmo da extrema humilhação e da morte inglória determinada pela força física, não poderia, então, resgatar Israel da opressão invasora!

Naquela confusão mental que envolvia aqueles homens rústicos, chegaram até a duvidar que ele fosse, realmente, o Messias da aliança de Deus e, por isso, até o renegaram e o abandonaram à própria sorte por medo da força física dos homens do mundo!   Sem entenderem, sem levar em conta as sábias e explícitas referências do Mestre com respeito a que veio, sentiram seus sonhos ruírem.

Ainda sem Pentecostes, sentiram desfazerem-se os seus sonhos predominantemente nacionalistas e, então, concluíram, tristemente, que a injustiça continuaria a sobrepor-se à justiça; que os romanos continuariam a escravizá-los em sua própria terra; que a força física continuaria a prevalecer sobre a fraqueza e, por isso, os pobres e os injustiçados continuariam sendo impiedosamente massacrados.  Desse modo, com medo de que aquela violência extrema que atingiu o seu Mestre também os atingisse, esconderam-se covardemente para lamentar os seus receios. 

Todavia, como Deus não pode ter duas palavras, a revelação, o entendimento, o discernimento, a sabedoria e a coragem, vieram por meio das línguas de fogo do Paráclito, e por esse radioso porvir, finalmente, adquiriram a sabedoria que emana de Deus e por isso passaram a entender a que veio Jesus.

Antes de Jesus, a revelação aos homens só era manifestada pelo Senhor Deus na solidão dos desertos ou no topo das montanhas, antecedido do sacrifício de uma jornada íngreme até o seu ponto mais alto,  além de semanas de jejum e de orações.  Assim aconteceu com diversos profetas e até com Jesus, que também jejuou por 40 dias, mas, agora, por ele, essa revelação, esse avivamento espiritual que concede a verdadeira sabedoria, é gratuitamente legada aos simples de coração que buscam a Deus  procurando fazer a sua vontade.  Por Jesus, que deixou tudo bem explicado e suficientemente exemplificado, ficou muito fácil chegar a Deus! 


Mas o próprio povo de Jesus, o israelita, na maioria, não o aceitou. Os fariseus escandalizaram-se e rejeitaram a possibilidade de aquele nazareno, nascido de uma família de um humilde carpinteiro, um andarilho que só procurava acercar-se de pessoas também humildes, que se assentava nas mesas das estalagens junto com os piores pecadores, das renegadas pela sociedade, pudesse ser o Messias tão ansiosamente aguardado e, assim, rejeitaram-no violentamente. Por seu ousado atrevimento ao contestar, por várias vezes, as crenças tradicionais que propagavam ao povo judaico, sendo uma delas a suposição de que Jesus desrespeitava os santos sábados ao curar e a praticar a caridade também aos sábados, por diversas ocasiões tentaram matá-lo.


 Waldecy Antonio Simões       walasi@uol.com.br  netsimoesnetsimoes@gmail.com

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 Waldecy Antonio Simões. walasi@uol.com.br

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 “Então, no Reino do Pai, os justos resplandecerão como o Sol”.  Promessa de Jesus, em Mateus, 13.43




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