O pavor natural de Jesus na noite de quinta-feira.
Por tudo o colocado acima, entende-se que Jesus se apavorou pelo sofrimento que teria de passar, terríveis, pois seria agravado, ainda mais, pois no momento do suplício, todos os pecados do mundo pesariam consideravelmente nas costas de dele.
“Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo”. Romanos 9:27
Contudo, com o natural medo do imenso peso das iniquidades do mundo que em breve se transformariam em brutal tormento pelas mãos maldosas dos seus torturadores, agravado pela certeza de que naquele momento crucial nem com o apoio dos seus amigos poderia contar, com voz vacilante, carregada de emoção, como que a pedir socorro quase desesperado, clamou ao Pai, talvez até tentando se enganar:
Então, obediente ao Pai, com extremo mérito, com incrível energia e com fibra insuperável, aceitou o beijo da identificação, presente do amigo da onça, o seu ex-discípulo e mansamente caminhou na direção dos carrascos, disposto a consumar a sua Grande Missão. Os pés que o levaram a tantos povoados; as mãos que tanto abençoaram, que a tantos curaram, afagaram e até ressuscitaram, no dia seguinte seriam dilacerados por causa da inveja e do ódio dos homens.
Detalhes em meu blog:
Jesus, naquele momento, no Jardim das Oliveiras, sentindo-se só, pois
seus amigos dormiam pesado pelas longas caminhadas, a despeito de tudo, por seu grande heroísmo, mesmo
estando a agitar-se naquele corpo tomado pelo pânico, mesmo estando a viver
aquele amargo pesadelo à espera do insólito, mesmo tendo sido tomado por um
terror e tensão tão intensos, a ponto de sentir as suas entranhas
contorcerem-se como a dar apertado um nó, da sua boca amarga sumir a saliva, as
suas pernas fraquejarem por causa das vertigens causadas por intensos calafrios
que pareciam originar-se do âmago dos seus ossos, que faziam a sua fronte e as
suas roupas molharem de frio suor e depois de sangue, não fugiu do suplício
iminente. Ao contrário, num esforço humano, quase sobrenatural, ofereceu-se
por inteiro àquele sacrifício brutal, demonstrando coragem maior que a dos
grandes mártires da Terra!
Por tudo o colocado acima, entende-se que Jesus se apavorou pelo sofrimento que teria de passar, terríveis, pois seria agravado, ainda mais, pois no momento do suplício, todos os pecados do mundo pesariam consideravelmente nas costas de dele.
Eu, Waldecy Antonio Simões,
internauta ativo na propagação da Palavra de Deus, pertenço a uma das
398 congregações pelo mundo que santificam o sábado como o Dia do Senhor,
portanto somos os remanescentes que não aceitaram a subserviência aos papas
romanos de tantos erros, servos de Satanás. Siga o Link::
http://gospel-semeadores-da.forumeiros.com/t12521-todas-as-igrejas-que-guardam-o-sabado.
“Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo”. Romanos 9:27
Cristo veio para nos
mostrar, claramente, como devemos percorrer o caminho que conduz frente à
Glória de Deus. Ao trilhar ele mesmo esse caminho, do modo como viveu e da
forma como morreu, Cristo foi muitíssimo mais que um grande herói.
Tentemos entender o
que Jesus, homem também nascido de mulher, necessariamente colocado na Terra
menor que os anjos de Deus (Hebreus 2:9) passou na noite que antecedeu o seu
Grande Sacrifício do Cordeiro de Deus. Antes, Jesus já havia profetizado
o seu próprio holocausto.
“Tendo
Jesus falado essas coisas, levantou os olhos ao Céu e clamou: Pai, é
chegada a hora. Glorifica a teu Filho para que o Filho glorifique a ti, assim
como conferiste ao Filho toda a autoridade sobre toda a carne, afim de que ele
conceda a vida eterna a todos os que lhe deste”. João, 17.1.
Um pouco antes, Jesus
tinha consolado seus amigos e a nós todos cristãos por herança natural, que se
tornou a Grande Promessa de Jesus Cristo:
“Não se perturbe o
vosso coração. Credes em Deus, credes, também, em mim. Na casa de meu Pai há
muitas moradas. Se assim não fora, eu não lhes teria dito. Pois vou preparar-vos um
lugar. E quando eu for e vos preparar um lugar, voltarei e vos receberei para
mim mesmo, para que onde estou, estejais vós, também”.
Jesus, no Evangelho de
João 14:1.a 3, que por sinal nos revela que somente no Grande Dia de Sua Volta
nos conduzirá ao Reino de Deus, e até lá estaremos descansando, dormindo,
segundo 1 Tessalonicenses 4:13 e 1 Coríntios 15:51.
Ao final de sua cansativa
jornada diária -- na qual, andando, realizava as suas prodigiosas obras
em meio ao povo -- repousando na tranquilidade do Jardim das
Oliveiras, induzido pelo silêncio reinante, conhecedor do futuro, passou
a meditar sobre o que sempre certamente o atormentara por toda a sua vida
enquanto na Terra. Passou a meditar sobre o momento da entrega de seu
corpo ao terrível suplicio dos impiedosos para que se cumprissem as predições
dos grandes profetas e as dele próprio, pois ele realmente falava por Deus. Na
Verdade era a Voz de Deus.
É fácil presumir-se que, naquele
dia, também nos anteriores, procurara não pensar no que viria, mas ali, naquele
momento, só, em meio às árvores e rochedos - pois seus amigos dormiam o sono do
cansaço pelas longas caminhadas -, não havia como desviar os seus pensamentos
do horror, bem próximo de acontecer e, por isso, foi tomado por sobressaltos,
porque, por sua alta santidade, mas com corpo de homem, de algum modo, como num
filme, passou a ver cada detalhe do atroz suplício que o dia seguinte o
torturaria de forma terrível.
Contrastando com o ambiente
calmo e silencioso da noite, o Mestre vivia um pesadelo atroz. Confirmando
Isaías, viu o seu corpo comum, qual um bode expiatório, receber o violentíssimo impacto do peso de todos
os pecados do mundo, para que, por aquele iminente sacrifício ao qual estava
destinado, abrisse os portais do céu -- fechado desde Adão e Eva -- a todos os
que cressem nele, o Verbo de Deus, na Consumação dos Séculos. Por perceber
que chegara a sua hora e por saber exatamente o que teria de passar, em cada
detalhe, o seu suplício maior havia começado naquele momento que deveria ser de
descanso merecido, e se estenderia até as últimas horas da tarde do dia
seguinte, quando finalmente clamaria alto: Está Consumado!
“O Senhor
fez cair sobre ele o castigo das faltas de todos nós...”. Isaías 56:3
Conforme Marcos, tomado de
extrema angústia, sentiu que no mínimo necessitava de apoio, de companhia, de
solidariedade, porque, talvez, o calor humano da presença de seus amigos das
peregrinações diárias pudesse diminuir o temor com que fora tomado. Assim,
naturalmente, rogou a eles para que permanecessem acordados, para que ficassem
junto dele naquela noite.
“A
minha alma está numa tristeza mortal; ficai aqui e vigiai comigo” · Natural angústia de
Jesus, em Marcos, 14.34.
Todavia, o sono das longas caminhadas
havia vencido a lealdade de seus amigos que, afinal, sonolentos, não entenderam
que naquele pedido do seu amado Mestre havia um clamor desesperado. Jesus
sabia a que veio, entretanto, chegada a hora da resolução final, da dolorosa
entrega a que estava predestinado, invadiu-o o natural desespero dos condenados
ao suplício, bem como, também, porque, sabia que os traidores que haviam
tramado a sua morte nos bastidores do templo, judeus como ele, estavam próximos
de acusá-lo injustamente num julgamento iníquo, de cartas marcadas, como havia
profetizado Isaías (Isaías, 53).
Jesus sabia que a morte na cruz,
por ser lenta e dolorosa, além da desonra, era a pena mais terrível que podia
ser aplicada, publicamente, a um homem. Jesus sabia que seu sofrimento seria
agravado pelas mãos de seus torturadores, antes ainda do suplício final, pois
seria espancado, chicoteado e teria a cabeça dilacerada pela coroa de espinhos.
E. assim, conforme Marcos, o homem Jesus levantou-se, deu alguns passos e, hesitante,
irresoluto, cambaleante, prostrou-se ao chão, na ilusão de que o terror que se
lhe apresentava não passava de um insensato pesadelo e logo acordaria:
“E tomou
consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, e começou a ter pavor, e a
angustiar-se. E disse-lhes: A minha alma está profundamente triste até a
morte; ficai aqui, e vigiai.
E, tendo
ido um pouco mais adiante, prostrou-se em terra; e orou para que, se fosse
possível, passasse dele aquela hora. E disse: Aba, Pai, todas as coisas
te são possíveis; afasta de mim este cálice; não seja, porém, o que eu quero,
mas o que tu queres”. Marcos 14:33-36
O Mestre sabia que não estava
necessariamente obrigado pelo Pai a entregar-se ao insólito martírio, no
entanto, ciente de sua imensa responsabilidade para legitimar os oráculos do
Criador aos profetas, por amor àqueles a que veio, por amor e respeito ao Pai, a qualquer
custo teria de completar a sua Grande Missão, agora na sua parte mais
importante, a final, a decisiva, se bem que, também, a mais terrível. Afinal,
foi para isso que havia ingressado em Jerusalém com a clara intenção de se
entregar aos poderes mundanos.
Contudo, com o natural medo do imenso peso das iniquidades do mundo que em breve se transformariam em brutal tormento pelas mãos maldosas dos seus torturadores, agravado pela certeza de que naquele momento crucial nem com o apoio dos seus amigos poderia contar, com voz vacilante, carregada de emoção, como que a pedir socorro quase desesperado, clamou ao Pai, talvez até tentando se enganar:
“Aba!”
“Ó Pai!”, suplicava-lhe ele. “Tudo te é possível; afasta de
mim este cálice!”.
Porém,
altruísta ao extremo, na sua inefável nobreza, coragem, fidelidade,
determinação e graças à sua espiritualidade superior, adquiridas numa vida
absolutamente exemplar, na sua alta santidade provinda do Espírito Santo de
Deus, completou:
“Contudo,
Pai, não se faça o que eu quero, mas, sim, o que tu queres”.
E,
conforme a verdade em Lucas, o Pai compadecido da dor e do desespero do Filho
(pois a espera da tortura também é um suplício), enviou um anjo do céu para
confortá-lo!
“Ele
entrou em agonia, e orava com mais insistência, e seu suor tornou-se como gotas
de sangue a escorrer pela terra”. Desespero
do homem Jesus, em Lucas 22:44, colocado
por Deus Pai na Terra menor que os anjos do Reino de Deus.
Jesus fora um
consolador sob todos os aspectos possíveis, pois viveu e morreu pelos
semelhantes, mas no momento em que muito necessitou ser consolado, nem com seus
amigos mais chegados pôde contar. Ele veio à Terra pelo homem. Muito
amou, consolou e curou, mas foi preciso vir um anjo do céu para confortá-lo,
pois bem sabia dos horrores que o esperava.
Até no iminente julgamento
que se daria no dia seguinte, nenhum ser da Terra se apresentaria para
testemunhar a favor dele, nem mesmo aqueles a quem havia curado de graves
enfermidades e nem mesmo aqueles aos quais havia ressuscitado, tudo por medo
dos carniceiros romanos. Até mesmo Pedro, seu grande amigo que antes havia
afirmado categoricamente que morreria por ele, por medo de também cair nas mãos
dos romanos invasores, se negaria a testemunhar a favor dele. No Gólgota,
só um dos seus doze apóstolos teve a ousadia de estar com ele na hora do
suplício final e, por curiosidade, apenas ele não foi supliciado e ainda viveu
o suficiente para escrever o Apocalipse, um dos livros mais importantes da
Bíblia.
Mas, naquele
momento, no Jardim das Oliveiras, a despeito de tudo isso, por seu grande
heroísmo, mesmo estando a agitar-se naquele corpo tomado pelo pânico, mesmo
estando a viver aquele amargo pesadelo à espera do insólito, mesmo tendo sido
tomado por um terror e tensão tão intensos, a ponto de sentir as suas entranhas
contorcerem-se como a dar apertado um nó, da sua boca amarga sumir a saliva, as
suas pernas fraquejarem por causa das vertigens causadas por intensos calafrios
que pareciam originar-se do âmago dos seus ossos, que faziam a sua fronte e as
suas roupas molharem de frio suor, não fugiu do suplício iminente. Ao
contrário, ofereceu-se por inteiro àquele sacrifício brutal, demonstrando coragem
maior que a dos grandes mártires da Terra!
Muitos homens e
mulheres, muitos deles inocentes, foram barbaramente supliciados, alguns até de
forma inconcebível, todavia, só aconteceu, porque antes foram imobilizados de
alguma forma para que não fugissem, mas diferentemente aconteceu com Jesus: ele
conhecia cada detalhe do horror que viveria, mas por amor aos seus amigos
presentes e futuros, voluntariamente, se bem que absolutamente inocente,
aceitou passar por aquelas longas horas de agonia que pareceria uma eternidade,
e de alto vexame, pois até despiram-no.
Então, obediente ao Pai, com extremo mérito, com incrível energia e com fibra insuperável, aceitou o beijo da identificação, presente do amigo da onça, o seu ex-discípulo e mansamente caminhou na direção dos carrascos, disposto a consumar a sua Grande Missão. Os pés que o levaram a tantos povoados; as mãos que tanto abençoaram, que a tantos curaram, afagaram e até ressuscitaram, no dia seguinte seriam dilacerados por causa da inveja e do ódio dos homens.
“E como um
cordeiro foi conduzido ao matadouro... Ele não abriu a boca...”. Atos 8:32 e Isaías 53:7
Como
não poderia deixar de ser, para legitimar, ainda mais, o Grande Sacrifício do
Cordeiro de Deus e, para demonstrar, também, a suprema importância do grandioso
e inefável gesto do Filho, no momento de sua morte, o Pai manifestou-se de
forma também fenomenal, estrondosa e surpreendente, pois além de o Véu do
Templo de Salomão rasgar-se de cima abaixo, interferiu ruidosamente com a
natureza toda, como se ela protestasse pelo sofrimento que o Filho teve de
passar, ao contrário da ressurreição de Jesus, pois essa manifestação se
resumiu num tremor de terra.
“E
eis que o véu do templo se rasgou, de alto a baixo, a Terra tremeu, fenderam-se
as rochas. Os sepulcros se abriram e os corpos de muitos justos ressuscitaram...”
Revelações do Espírito Santo de Deus, em Mateus, 27.51.
Segundo o Evangelho em Hebreus,
necessariamente Jesus foi colocado na Terra por Deus Pai MENOR QUE OS ANJOS,
pois jamais Deus poderia passar por tanto sofrimento:
“Vemos, porém, coroado de glória e
de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para
que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos".
Porque convinha que aquele, para
quem são todas as coisas, e mediante quem tudo existe, trazendo muitos filhos à
glória, consagrasse pelas
aflições o príncipe da salvação deles”.
Hebreus 2:9 e10
Jesus foi colocado na Terra
menor que os anjos, pois se tivesse vindo como Deus:
1) Deus jamais,
mas jamais mesmo poderia ter ficado apavorado ante ao sofrimento (Marcos
14:32-36).
2) Deus jamais
poderia ter nascido do ventre de uma mulher, sua criação.
3) Ninguém
jamais poderia ter tentado a Deus no deserto.
4) Deus jamais
poderia ter sido preso pelos homens.
5) Ninguém
jamais poderia ter julgado Deus, ainda assim num falso julgamento.
6) Ninguém
poderia ter escarnecido Deus.
7) Ninguém
jamais poderia ter esbofeteado Deus.
8) Ninguém
jamais poderia ter espancado Deus.
9) Ninguém
jamais poderia ter cuspido em Deus.
10) Ninguém jamais poderia ter
coroado Deus com espinhos e sangue.
11) Ninguém jamais poderia ter
chicoteado Deus.
12) Ninguém jamais teria
injuriado Deus.
13) Deus
não teria necessitado que o ajudassem a carregar a pesada cruz.
14) Ninguém jamais poderia ter
crucificado Deus.
15) Ninguém jamais poderia ter
rasgado o lado de Jesus com uma lança.
16) Deus jamais poderia ter
falecido em decorrência de sofrimentos.
17) Ninguém jamais poderia ter
sepultado Deus
18) Deus jamais poderia ter
ressuscitado, pois não pode morrer.
Para conseguir o imenso e
inefável feito de cumprir a Grande Missão, o Messias de Deus teria,
obrigatoriamente de ter-se colocado abaixo da grandiosidade dos anjos, ou seja,
rebaixando-se a um simples mortal carnal, pois Deus e anjos não têm como
sofrer, mas depois de cumprida a sua grande missão, hoje a história é outra:
Jesus é superior aos anjos de Deus. Vejamos:
Detalhes em meu blog:
“Ele, que é o
resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as
coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos
pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas, tendo-se tornado tão
superior aos anjos quanto herdou mais excelente nome do que eles”. Hebreus
1:3.
A despeito de ser jovem,
quando acontece a explosão sexual, o natural chamado à fêmea, Jesus Cristo
castrou-se mentalmente, pois além de renegar outros prazeres da vida, renegou
até os sexuais e, fiel ao celibato auto-imposto, permaneceu imaculado.
Com esses dificultosos exemplos, quis deixar cristalino que aquele que se
esforçar, permanentemente, por viver sua particular cruz apenas nesse ínfimo
tempo matéria, lapso fugaz, receberá os louros da glória de residir eternamente
com ele, num reino de felicidade completa, no Reino das Luzes de Deus. Para
deixar, bem claro a extrema importância de viver-se essa cruz, Cristo viveu-a
até o seu último instante e, conforme os mistérios do Pai, de forma bastante
dolorosa, por isso tudo foi muito mais que um grande herói!
Nenhum atleta será
coroado se não tiver lutado segundo as regras”.
Condições
do Espírito Santo de Deus, em I Timóteo 2:5. O atleta poderá
derrapar, cair, mas se não se levantar depressa e tomar mais cuidado, não
vencerá!
Mas para entender o porquê de quase todos os apóstolos de Jesus o terem abandonado na hora que mais necessitava do apoio de seus amigos que viveram três anos com ele e testemunharam prodígios fenomenais, isso aconteceu porque os apóstolos ainda não haviam recebido as línguas de fogo do Paráclito que acabaria com todos os temores do homem e das perversidades do mundo.
Outra causa aconteceu porque não entendiam como o Jesus que tantos milagres fizera, que andara sobre as águas, que com um gesto fez parar uma tempestade, que havia ressuscitado até um morto de quatro dias.
Mas para entender o porquê de quase todos os apóstolos de Jesus o terem abandonado na hora que mais necessitava do apoio de seus amigos que viveram três anos com ele e testemunharam prodígios fenomenais, isso aconteceu porque os apóstolos ainda não haviam recebido as línguas de fogo do Paráclito que acabaria com todos os temores do homem e das perversidades do mundo.
Outra causa aconteceu porque não entendiam como o Jesus que tantos milagres fizera, que andara sobre as águas, que com um gesto fez parar uma tempestade, que havia ressuscitado até um morto de quatro dias.
Na sua
pequenez, os apóstolos sentiram que aquele seu amigo Jesus que estava sendo brutalmente
humilhado, ultrajado, esbofeteado, cuspido, pisoteado, chutado, escarnecido,
sangrado pelas lanças dos seus algozes e despojado de tudo: da honra, das
vestes, de seu sangue e até de sua vida, era tão pequeno quanto qualquer
injustiçado pela impiedade dos “grandes”. Naquele momento, extremamente
aturdidos, sentiram que o Império Romano era muito mais poderoso, dominador e
majestoso do que imaginavam, porque até o seu magnífico Mestre, antes,
invencível, mostrava-se impotente contra o domínio dos fortes, e que os
saduceus, os fariseus e os príncipes dos sacerdotes, finalmente, o haviam
vencido, porque ali, acorrentado, com partes do corpo em carne viva pela
agressão dos chicotes, e com o semblante lívido pela dor, nem forças tinha para
reagir! Aquele Jesus, antes, vencedor, que fez até cessar tempestades a
um sinal com as mãos, que se dizia Filho do Pai, estava sendo
incompreensivelmente derrotado com alta desonra e humilhação!
Seu Mestre,
de extremo carisma e magnetismo, pelo qual haviam abandonado tudo -- porque
havia legitimado a sua Mensagem Nova com impressionantes prodígios --, que
andara sobre as águas como se fosse terra firme, que interferira na natureza
como se fosse o criador dela, que ressuscitara mortos, e um deles até em estado
de decomposição; que mostrara, por um minuto, um pouco do esplendor do céu ao
fazer-se resplandecer de brancura intensamente iluminada perante seus
discípulos, mas, ali, incompreensivelmente, demonstrava completa impotência de
um derrotado. Se não conseguia salvar nem a si mesmo da extrema humilhação e da
morte inglória determinada pela força física, não poderia, então, resgatar
Israel da opressão invasora!
Naquela
confusão mental que envolvia aqueles homens rústicos, chegaram até a duvidar
que ele fosse, realmente, o Messias da aliança de Deus e, por isso, até o
renegaram e o abandonaram à própria sorte por medo da força física dos homens
do mundo! Sem entenderem, sem levar em conta as sábias e explícitas
referências do Mestre com respeito a que veio, sentiram seus sonhos ruírem.
Ainda sem
Pentecostes, sentiram desfazerem-se os seus sonhos predominantemente
nacionalistas e, então, concluíram, tristemente, que a injustiça continuaria a
sobrepor-se à justiça; que os romanos continuariam a escravizá-los em sua
própria terra; que a força física continuaria a prevalecer sobre a fraqueza e,
por isso, os pobres e os injustiçados continuariam sendo impiedosamente
massacrados. Desse modo, com medo de que aquela violência extrema que
atingiu o seu Mestre também os atingisse, esconderam-se covardemente para
lamentar os seus receios.
Todavia,
como Deus não pode ter duas palavras, a revelação, o entendimento, o
discernimento, a sabedoria e a coragem, vieram por meio das línguas de fogo do
Paráclito, e por esse radioso porvir, finalmente, adquiriram a sabedoria que
emana de Deus e por isso passaram a entender a
que veio Jesus.
Antes de
Jesus, a revelação aos homens só era manifestada pelo Senhor Deus na solidão
dos desertos ou no topo das montanhas, antecedido do sacrifício de uma jornada
íngreme até o seu ponto mais alto, além de semanas de jejum e de
orações. Assim aconteceu com diversos profetas e até com Jesus, que
também jejuou por 40 dias, mas, agora, por ele, essa revelação, esse avivamento
espiritual que concede a verdadeira sabedoria, é gratuitamente legada aos
simples de coração que buscam a Deus procurando fazer a sua
vontade. Por Jesus, que deixou tudo bem explicado e suficientemente exemplificado,
ficou muito fácil chegar a Deus!
Mas o
próprio povo de Jesus, o israelita, na maioria, não o aceitou. Os fariseus
escandalizaram-se e rejeitaram a possibilidade de aquele nazareno, nascido de
uma família de um humilde carpinteiro, um andarilho que só procurava acercar-se
de pessoas também humildes, que se assentava nas mesas das estalagens junto com
os piores pecadores, das renegadas pela sociedade, pudesse ser o Messias tão
ansiosamente aguardado e, assim, rejeitaram-no violentamente. Por seu ousado atrevimento
ao contestar, por várias vezes, as crenças tradicionais que propagavam ao povo
judaico, sendo uma delas a suposição de que Jesus desrespeitava os santos
sábados ao curar e a praticar a caridade também aos sábados, por diversas
ocasiões tentaram matá-lo.
Waldecy Antonio
Simões walasi@uol.com.br
netsimoesnetsimoes@gmail.com
Todos os
meus escritos são livres para publicações, desde que os textos não sejam
modificados. Abaixo, alguns de meus blogs, também livres para publicações,
desde que o conteúdo seja preservado:
Meus blogs:
http://ainfalibilidadedospapasewabsurda.blogspot.com.br/
Waldecy Antonio Simões. walasi@uol.com.br
Todos os meus textos são livres para publicações, desde que os textos
não sejam alterados
Eu sou a voz que clama na Internet.
“Então, no Reino do Pai, os justos resplandecerão
como o Sol”. Promessa de Jesus, em Mateus, 13.43
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